28.6.08

PHILIPPE GARREL
01 a 05 de julho de 2008

Filho do ator Maurice Garrel e pai do jovem ator Louis Garrel, o cineasta PHILIPPE GARREL nasceu em Paris, em 1948, e tornou-se mais conhecido pela repercussão de seu filme Os amantes constantes (Les amants réguliers, 2004) sobre maio de 68. Sua última realização, La frontière de laube, participou da competição oficial do Festival de Cannes de 2008. Distante do chamado cinema comercial, Garrel sempre optou pela experimentação, recusando uma linguagem tradicional. Senhor de um discurso pessoal, seus filmes constroem-se de longos planos bastante elaborados, tendo sido agraciado com o prêmio Jean Vigo. A Cinemateca Brasileira exibirá dois de seus filmes inéditos comercialmente: Já não ouço a guitarra (Jentends plus la guitarre, 1991) premiado com o Leão de Prata no Festival de Veneza e O nascimento do amor (La naissance de lamour, 1993).

CINEMATECA BRASILEIRA
Largo Senador Raul Cardoso, 207
próxima ao Metrô Vila Mariana
Outras informações: (11) 3512-6111 (ramal 215)
Ingressos: R$ 8,00 (inteira) / R$ 4,00 (meia-entrada)
Estudantes do Ensino Fundamental e Médio de Escolas Públicas têm direito à entrada gratuita mediante a apresentação da carteirinha.

PROGRAMAÇÃO

01.07 I TERÇA
SALA CINEMATECA PETROBRAS
19h20 - Já não ouço a guitarra

02.07 I QUARTA
SALA CINEMATECA PETROBRAS
19h30 - O nascimento do amor

03.07 I QUINTA
SALA CINEMATECA PETROBRAS
21h30 - Já não ouço a guitarra

04.07 I SEXTA
SALA CINEMATECA PETROBRAS
21h10 - O nascimento do amor

05.07 I SÁBADO
SALA CINEMATECA PETROBRAS
19h10 - O nascimento do amor
21h10 - Já não ouço a guitarra

FICHAS TÉCNICAS E SINOPSES
Já não ouço a guitarra (Jentends plus la guitarre), de Philippe Garrel
França, 1991, 35mm, pb, 98 Legendas em português
Benoit Regent, Johanna Ter Steege, Yan Colette, Mireille Perrier, Brigitte Sy
Filme autobiográfico, dedicado postumamente à cantora e modelo Nico (ex-Velvet Underground), ex-mulher de Garrel e musa dos filmes que o cineasta rodou na década de 1970. De volta à Paris após os incidentes de maio de 68, Gerard passa seus dias fumando haxixe e sonhando com a bela Marianne.

O nascimento do amor (La naissance de lamour), de Philippe Garrel
França/Suíça, 1993, 35mm, pb, 94 Legendas em português
Lou Castel, Jean-Pierre Léaud, Johanna Ter Steege, Dominique Reymond, Marie-Paule Laval
Os dramas existenciais e afetivos dos amigos Paul e Marcus, um ator e o outro escritor, ambos de meia-idade e às voltas com problemas com suas mulheres, revelam o vazio da experiência humana.

ROBERT BRESSON
01 a 06 de julho de 2008

ROBERT BRESSON (1901-1999) é considerado um dos maiores cineastas franceses do século XX. Graduado em artes plásticas e filosofia, Bresson tentou carreira como pintor antes de se converter ao cinema. Seu primeiro filme foi o média metragem Les Affaires publiques (1934). No início da Segunda Guerra Mundial, Robert Bresson foi enviado como prisioneiro de guerra a um campo de concentração alemão, onde ficou preso por mais de um ano. Dois anos depois, deu início à produção de uma série de longas-metragens que evidenciam sua inclinação pela temática religiosa e sua opção por um estilo de cinema avesso a psicologismo e excessos, em que os atores (quase sempre amadores) são "modelos" que servem à escrita da imagem. Robert Bresson é, com frequência, associado ao jansenismo, doutrina criada no século XVII pelo teólogo holandês Cornelius Jansen, que prega um extremo rigor moral. Em 1975, Bresson publicou o clássico Notas Sobre o Cinematógrafo, uma coletânea de anotações e aforismos onde o diretor expõe seus pontos de vista sobre a realização cinematográfica.

CINEMATECA BRASILEIRA
Largo Senador Raul Cardoso, 207
próxima ao Metrô Vila Mariana
Outras informações: (11) 3512-6111 (ramal 215)
Ingressos: R$ 8,00 (inteira) / R$ 4,00 (meia-entrada)
Estudantes do Ensino Fundamental e Médio de Escolas Públicas têm direito à entrada gratuita mediante a apresentação da carteirinha.

PROGRAMAÇÃO

01.07 I TERÇA
SALA CINEMATECA PETROBRAS
21h20 - Mouchette, a virgem possuída

02.07 I QUARTA
SALA CINEMATECA PETROBRAS
18h00 - O processo de Joana D'arc
21h30 - A grande testemunha

03.07 I QUINTA
SALA CINEMATECA PETROBRAS
18h00 - O batedor de carteiras
19h40 - Mouchette, a virgem possuída

04.07 I SEXTA
SALA CINEMATECA PETROBRAS
18h00 - A grande testemunha
19h50 - O processo de Joana D'arc

05.07 I SÁBADO
SALA CINEMATECA PETROBRAS
17h20 - Mouchette, a virgem possuída

06.07 I DOMINGO
SALA CINEMATECA PETROBRAS
16h30 - A grande testemunha
18h30 - O batedor de carteiras
20h30 - O processo de Joana D'arc

FICHAS TÉCNICAS E SINOPSES

O batedor de carteiras (Pickpocket), de Robert Bresson
França, 1959, 35mm, pb, 75 Legendas em português
Jean Pelegri, Martin Lassale, Pierre Etaix, Pierre Lemarie
Baseado em Crime e castigo, de Fiódor Dostoiévski, o filme é considerado um dos mais importantes da história do cinema. Bresson revela o cotidiano e as fixações de um jovem batedor de carteiras que encontra nesta atividade criminosa uma verdadeira forma de expressão.

A grande testemunha (Au hasard Balthazar), de Robert Bresson
França, 1966, 35mm, pb, 90 Legendas em português
Anne Wiazemsky, F. Lafarge, P. Klossowski, Walter Green
A triste trajetória do jumento Balthazar, desde sua infância idílica, cercado por crianças que o adoravam, até a idade adulta, quando é tiranizado e tratado como animal de carga. Balthazar só vai encontrar um pouco de paz no dia em que um velho moleiro passa a acreditar ser o burro a reincarnação de um santo.

Mouchette, a virgem possuída (Mouchette), de Robert Bresson
França, 1967, 35mm, pb, 87 Legendas em português
J.C. Guilbert, Maria Cardinal, Nadine Nortier, Paul Hebert.
História de uma menina do campo violentada por um caçador é o ponto de partida para o diretor colocar em evidência, de maneira implacável, a miséria e a crueldade humanas. Escolhi [filmar] La nouvelle histoire de Mouchette porque não encontrei no livro nem psicologia, nem análise, disse certa vez Robert Bresson.

O processo de Joana d'Arc (Le procès de Jeanne d'Arc), de Robert Bresson
França, 1962, 35mm, pb, 65 Legendas em português
Florence Delay, Jean-Claude Fourneau, Roger Honorat, Marc Jacquier
Bresson reconstitui, com seu rigor característico, a prisão, o julgamento e a execução de Joana DLArc, baseando-se exclusivamente em documentos históricos. Ao lado de A Paixão de Joana DLArc, de Dreyer, esta é a mais genial e fascinante versão cinematográfica do martírio dessa importante figura da história da humanidade